Os empresários do setor de base florestal da região Noroeste do Estado
apontaram as más condições das estradas, a baixa oferta de mão de obra
especializada, a alta carga tributária incidente sobre o setor, a
escassez de linhas de crédito específicas para o segmento e a demora na
liberação dos projetos de manejo como entraves de desenvolvimento.
Situações antigas, diga-se de passagem, e que, apesar da urgência de
solução, elas nunca foram viabilizadas.
O diagnóstico da situação foi apresentado pelo presidente do Sindicato
das Indústrias Madeireiras e Moveleiras do Noroeste de MT (Simno),
Roberto Rios, à Caravana da Inovação (CI), evento promovido pelo Centro
das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato
Grosso (Cipem) que passou,desde a última terça-feira, 9, até
sexta-feira, por cinco cidades da região Noroeste
“A expectativa é grande com a caravana, porque os empresários estão
muito preocupados com as precárias condições das estradas na região,
dificultando o desenvolvimento da atividade florestal”. Na região, a
indústria madeireira gera cerca de quatro mil empregos diretos.
A superintendente de Desenvolvimento Sustentável do Cipem, Silvia
Fernandes, que integra a caravana, revelou que foi intensa a
participação dos empresários em cada um dos encontros regionais, que
ocorreram nos municípios de Brasnorte, Juruena, Cotriguaçu, Colniza, e
Juína, a grande expectativa é que haja rápidas melhorias nesse setor bem
como a melhor aplicabilidade do Fundo Estadual de Transporte e
Habitação (Fethab).
O superintendente de gestão do Cipem, Ramiro Azambuja, que também
participou da CI, explicou que o Cipem fará um relatório com as demandas
de cada região com o objetivo de mobilizar autoridades e sociedade para
resolver estas, que são questões imprescindíveis de respostas, aos
empresários do setor.
“Com o documento elaborado representantes do setor florestal vão se
reunir com o governador Silval Barbosa e o presidente da Assembleia
Legislativa, José Riva, a fim de encontrar propostas para resolver o
problema”, comentou Azambuja.
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